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Crônicas da Ásia: Pequim, o contraste entre a modernidade e as suas tradições

[Por Leonardo Rios] Eu estava há anos querendo conhecer a China. Meu objetivo era não sair da Ásia sem conhecer essa nação. Tive a sorte de cumprir.

Intrigante e peculiar, tenho a convicção que para mim é o país que mais representa a dualidade de futuro versus passado, somado a uma abertura recente ao mundo ocidental.

Conheci maravilhas do mundo antigo. Ver, caminhar, tocar, sentir as paredes frias e anciãs da muralha da China não tem preço…

Saber que bilhões de pessoas já foram afetadas por essa construção tão imponente, que até hoje vence o tempo, é ter a certeza que o ser humano possui uma alma guerreira, determinada e muitas vezes nociva.

A sua sociedade e os seus costumes divergem bastante dos nossos… Pude notar que a empatia humana frequentemente é perdida no meio do turbilhão urbano… Empatia… esse valor veio em minha cabeça repetidamente ao longo dos dias que estive lá.

Ver um ônibus ir a mais ou menos 5km/h piscando o seus faróis para não atravessarmos a rua na faixa de pedestre, acompanhado de idosos e crianças, ao invés de simplesmente parar, é um dos momentos que capturei para compartilhar.

E acreditem, há muito mais exemplos que ocorrem diariamente. Não há clareza e nem costume de seguir regras de convívio em grupos… O seu limite não termina onde o do outro começa.

Mas sendo mais racional: não devemos julgar e nem comparar culturas, pois não sabemos ao certo a dificuldade, heranças ancestrais e complexidade de um determinado povo frente a explosão globalizada.

Tive uma boa conversa com uma guia local, e ela me deu elementos que pude compreender melhor a situação que o país vive no momento: sua oficial abertura ao turismo se deveu somente em 2008, com as olimpíadas de Pequim (há exatos 10 anos; cidade que visitei).

Desde então há uma crescente procura de turistas ocidentais ao mundo chinês, porém a sua sociedade ainda não absorveu no ritmo acelerado as nossas “manias e regras”, como também a cidade, mesmo preparada para as olimpíadas, ainda carece de informações básicas turísticas (vide que o nosso próprio hotel tinha no máximo uns dois funcionários que sabiam falar inglês básico).

Quero voltar na China para visitar Shanghai, mas não tenho pressa…..vejo que alguns anos de espera será benéfico.

Mas visitar agora vale a pena? Sim! Vale e muito!

Por quê não explorar o desconhecido para você? Por quê não fazer as suas proprias descobertas? Não deveríamos todos experimentar sensações diferentes? Saber critica-las e evoluir como ser humano?

A China se torna esse ambiente de provação e explosões de sentidos, no final dessa jornada conseguiremos nos tornar mais completos em nosso próprio mundo.

 

Índice das Crônicas da Ásia:


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Leonardo Rios
Fotógrafo, Gamer, Esportista, Marido, Administrador. Adora esportes radicais como trekking, caiaque, rapel, rafting e escaladas. Gosta de estar em contato com a natureza, mas não abre mão da tecnologia.

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