Quando alguém me pergunta sobre a Europa e quais foram as melhores cidades que conheci por lá até o momento, sempre tenho uma lista que inclui em top 3: Londres, Amsterdam e Paris.
Mas quando me indagam qual lugar que realmente chamou a minha atenção e que me mostrou como é incrível o mundo de cidades cosmopolitas, não vejo outra tão marcante quanto Amsterdam.
Cidade linda e cheia de vida. Suas ruas e canais compõem a sinfonia de sensações conectadas as cores, cheiros, sabores, conforto e experiências…
Pois não é à toa que o “The Economist” elegeu Amsterdam como a sexta cidade mais segura de mundo em 2017, e também ela está entre o top dez das cidades mais inteligentes de 2018 pela “Forbes”.
Suas arvores e o seu verde nos convidam a simplesmente parar em algum lugar como um bom café e apreciar a vista e como a cidade se comporta. Pratiquei bastante isso ao longo da nossa visita.
Seus cafés, pubs ou restaurantes nos bombardeavam de sugestões para simplesmente sentar ao lado de um canal e ver as pessoas andando, conversando, vivendo.
Afirmo que Amsterdam é cidade entre mundos, pois há uma linha tênue entre o boêmio e o familiar.
O mundo de drogas e prazeres carnais para os turistas que se interessam, mas ao mesmo tempo o lado de viver e aproveitar a família, de fazer piqueniques, de correr ao ar livre, de ver shows, feiras, ou ler um bom livro fora de casa.
Me espantava as vezes como é normal tomar um café em um ambiente respeitável e ao mesmo tempo ver que o estabelecimento vizinho era preparado para as mulheres venderem os seus corpos nas vitrines escarlates (sem nada explicito, claro). Isso nos faz lembrar que cada sociedade tem a sua própria forma.
Pois vi também que os bairros residenciais geralmente possuem bancos que os idosos aproveitam o sol matinal ou crepuscular para lerem jornais, livros ou brincarem com os seus netos…
Isso é o que mais me chamou atenção, as possibilidades de viver da sua maneira e escolha, com limites de convivência e regras definidas.
Mas tenhamos atenção, não concordo e muito menos apoio turismo sexual. Acredito que essa forma de turismo é nociva sim, e pode deturpar o que um lugar tem de melhor, como também geralmente esse tipo de prática possa chamar outras atividades que também prejudicam os seus cidadãos.
Amsterdam é Amsterdam. Não é possível defini-la somente em uma crônica.
Linda, segura e charmosa, que te convida a esquecer os seus problemas e a desejar ser parte dela.
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