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Trilha e Escalaminhada no Pico das Prateleiras (Itatiaia, Rio de Janeiro)

Acredito que precisamos superar nossos limites, conhecer lugares novos, experimentar sensações… E é com essa afirmação que me alegro em contar a experiência de enfrentar a minha primeira trilha e subida/escalada ao Pico das Prateleiras!

O Prateleiras fica no Parque Nacional do Itatiaia no Rio de Janeiro. É um lugar lindo que dá acessos à varias outras trilhas, entre elas o famoso Pico das Agulhas Negras (uma das minhas próximas aventuras!).

O maciço das Prateleiras é formado por blocos de rocha e seu cume está a 2.539 metros de altitude.


Conversando com o Filipe da Ecovaletur, me informei que o Prateleiras é conhecido como uma subida que requer mais esforço mental que físico. Passaríamos por abismos, lugares de grande altura e rochedos que realmente nos fazem pensar sobre os limites a serem superados.

É um exercício muito bom para mente, para redefinir os seus conceitos e sair de lá mais completo, de alma lavada.

Começamos nossa jornada com o grupo da Ecovaletur as 3h da manhã, tínhamos que viajar e chegar o mais cedo possível na grande fila de carros  na entrada do parque. Por sorte fomos o ultimo grupo a ser permitida a subida final ao cume!

É importantíssimo se preparar: levar barras de proteína, sanduíches naturais, protetor solar, roupa adequada, casaco corta vento, óculos escuro e bastante água. As luvas e o capacete para a escalada foram fornecidas pelo pessoal da Ecovaletur.

Não me lembro quantos quilômetros, mas a caminhada até a base do Prateleiras é longa, durou por volta de 1 hora e meia. Após esse trajeto que começa a famosa “escalaminhada”!

Escalaminhada é uma mistura de escalar uma montanha e caminhar através de suas pedras. Acredite, é bem desafiador, principalmente porque precisamos exercitar o corpo inteiro, mãos, ombros, pernas, atividade digna de resistência. É muito bom! Vale cada momento!

Começamos por uma trilha irregular. Lugares lindos, bem preservado, o contato com a natureza é muito encantador. Nos lembra que somos apenas mais um mediante o bravo novo mundo à descobrir!

Nessa trilha passamos pelo Abrigo Rebouças com agua mineral saindo de uma nascente, também com um banheiro e um lugar para passar algum tempo, comer, fazer os últimos alongamentos para seguir adiante.

Esse abrigo é o reduto antes da verdadeira trilha, como também é o divisor dos caminhos para quem irá ir para o Pico das Agulhas Negras e o Prateleiras.

A subida ao Prateleiras começa com uma boa dose de esforço e resistência, pois você começa  realmente a subir uma montanha.

Caminhando regularmente e adiante, você nem sente a altura que vai subindo porque no calor do momento, com os amigos, com um grupo bom, há uma injeção de motivação. Estamos todos juntos, no mesmo “barco”, ou melhor trilha.

Após a chegada à base do prateleiras, já podemos ver o quão é alto e lindo! É realmente impressionante ver como foi criado e formado uma cadeia de pedras que ultrapassa as nuvens.

Mas também já podemos ver como será desafiador a subida ao pico, pois da base até o seu cume é uma vista impressionante de grandeza e força que estaria por vir. E lembra da escalaminhada? Pois é… naquela hora saberíamos o que realmente essa palavra significa.

Passamos por trilhas em meio às rochas, nos arrastando, lugares que não passaria nem com a mochila nas costas de tão estreito.

Porém cada avanço é uma conquista, principalmente para quem aqui vos escreve, que nunca pensava que teria força, garra, resistência suficiente para fazer algo assim.

A trilha até o cume não é tão solitária, na verdade você encontra com vários grupos, subindo conosco ou descendo por ela.

Essa parte realmente tem que ser considerada em questão, pois com uma trilha tão estreita, você deve escolher bem o lugar e como fazer para cada grupo seguir o seu caminho.

Após uma hora e pouco de escalaminhada intensa, começaríamos a ver realmente a altura que estávamos e também começaríamos a sentir a grande pressão mental que é submetida à medida que vamos passando por abismos e caminho sinuosos.

É bem importante fazer essa trilha com guias experientes, equipamentos adequados, pois não deve ser levada na brincadeira parte nenhuma da subida. Erros tolos ou desatenção poderá acarretar em acidentes, desde os mais simples até algo fatal.

Pronto, chegamos a um lugar extremamente alto e desafiador! Confesso que não cheguei ao cume… mas pude vê-lo bem de perto, e me situar no segundo maior cume do prateleiras.

Não segui adiante porque não estava confortável em continuar… e isso é importante, pois cada um tem que saber até onde consegue ir.

É para superar limites (cujo realizei naquele dia inúmeras vezes), mas também é para ter segurança no que faz, é necessário estar de bem mentalmente para seguir adiante, caso contrário os riscos aumentarão à medida que for avançando.

A volta foi bem mais rápida, porém a trilha bem mais cansativa. Imagina depois de tudo que realizou ainda ter mais 4km ou 5km de caminhada intensa, irregular, com um sol de rachar?

Felizmente retornamos ao abrigo para uma boa agua gelada, recuperar as energias e concluir esse dia intenso e perfeito!

Para finalizar, um lindo pôr do sol como troféu desse dia de superações, das forças mentais e físicas!

Essa foi a minha primeira experiência com montanhas e trilhas mais intensas. Com certeza haverão outras, mostraremos cada desafio e limite superado por aqui!

E para finalizar, fiz um vídeo com alguns momentos dessa aventura:


Ecovaletur

  • Escritório: Rua Feijó, 57 – Centro Guaratinguetá-SP
  • Loja: dentro da Decathlon em São José dos Campos-SP
  • Contatos: (12) 2103-3739 e (12) 99632-7474 // Site // Facebook


Sobre o roteiro

“O Parque Nacional do Itatiaia foi o primeiro parque criado no Brasil e sua parte alta pode ser considerada o local mais tradicional para a prática do montanhismo no Brasil. É onde estão localizadas diversas trilhas e vias de escalada que dão acesso a picos com mais de 2.000 metros de altitude, alguns deles presentes na lista dos 10 picos mais altos do Brasil.

O Maciço das Prateleiras é formado por imponentes blocos de rocha e seu cume está a 2.539 metros de altitude. Encontra-se em região com vegetação de Campos de Altitude e possui muitas vistas panorâmicas, destacando-se o Vale do Paraíba.

A trilha para as Prateleiras tem seu início próximo ao final da estrada BR 485, isto é, local até onde chegou a construção na época. Dali em diante, caminharemos por trilha até a base das Prateleiras, e a partir dai é subir até o cume no famoso “trepa-pedra”, uma escalaminhada com técnicas seguras, conduzidos por condutores de montanha muito experientes.”

  • Nível moderado
  • Recomendado experiência em montanha
  • Idade mínima 14 anos, menores somente acompanhados por responsável.


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O que fazer em Cape Town (África do Sul): Aquário Two Oceans

Não faltam atrações interessantes para se visitar em Cape Town e tendo apenas 4 dias na cidade nós precisamos selecionar bem para poder decidir o roteiro.

O Leo tem muito fascínio pelo mar, por muitos anos morou em cidades praianas no nordeste, adora nadar e navegar no caiaque. Então assim que soube que havia um aquário em Cape Town ele quis ir.

Eu acho interessante ver a vida marinha, principalmente em outros países, pois temos a oportunidade de ver espécies exóticas que nunca tivemos contato e muitas vezes nem ouvimos falar.

E visitar um aquário seria um passeio relaxante, uma pausa na correria após 15 dias em viagem pela África do Sul.

O maior diferencial do Two Oceans Aquarium sem dúvidas é reunir espécies dos dois oceanos que banham o país: Atlântico e Indico.

Por isso a variedade é muito maior do que a de outros aquários que já visitamos pelo mundo.

Logo na entrada tem um tanque com muitos peixes palhaços, aquela espécie do “Procurando Nemo” e é possível entrar num espaço no meio desse aquário e tirar uma fotos com eles.

E a África do Sul não é rica em espécies apenas de animais terrestres, visitar o Two Oceans é quase como um “safári aquático” .

E é um passeio divertido para toda a família. Há muitas atrações para crianças, algumas aulas interativas sobre os animais, poder tocar em estrelas do mar e tem também um espaço com brinquedos educativos relacionados aos animais.

Vimos mais sobre as espécies de baleias e principalmente as francas-austrais que são as que frequentam o litoral sul-africano, que nós pudemos ver de perto no passeio de barco que fizemos para avistar baleias em Hermanus.

Lá também vimos pela primeira vez os pinguins africanos, que mais adiante em nossa viagem pudemos vê-los livres na natureza na Boulders Beach (post aqui).

Há um mega aquário com diversas espécies de predadores, em sua maioria tubarões, essa foi uma atrações que mais interessantes.

E é possível fazer um mergulho os tubarões no Two Oceans, infelizmente só fiquei sabendo disso depois da visita, aqui tem mais informações sobre essa experiência para aqueles que tiverem coragem.

O aquário fica dentro do complexo do V&A Waterfront é bem fácil de localizar. Fomos com o carro alugado e havia um estacionamento do V&A bem próximo.

Na entrada do aquário e lugar que você passa também quando sai, tem uma loja de souvenir. Me arrependi de não ter comprado uma blusinha lá, pois achava que poderia encontrar mais barato em outro lugar, mas não achei mais esse modelo e o preço estava dentro dos parâmetros de outras lojas de souvenirs.

Depois da visita aproveitamos para caminhar pelo waterfront e comer um sushi no Restaurante Sevruga (que até as 18h estava com todos os sushis com 50% de desconto!). tudo a ver comer sushi depois de visitar um aquário hahaha

Para conhecer o Two Oceans você precisa de no mínimo 1 hora e meia, se quiser ver com calma todas as sessões do aquário precisa de mais tempo. É diversão garantida para toda a família, vale a pena incluir no roteiro por Cape Town.


Two Oceans Aquarium


 

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O que fazer em Bariloche (Argentina): Parque Nacional Nahuel Huapi e Cerro Tronador

Viajar para Bariloche vai muito além de realizar o sonho de ter o contato com a neve, é uma viagem para conhecer paisagens memoráveis, daquelas que você nem imagina que existe.

Um dos lugares mais impressionantes que visitamos foi o Parque Nacional Nahuel Huapi. É uma grande reserva natural com lagos coloridos e cristalinos, paisagens cinematográficas que mostram um pouco da beleza da região da Alta Patagônia.

Para entrar no parque é necessário pagar uma tarifa para sua conservação. A Tarifa para moradores de países do Mercosur é $ 130,00 pesos.

Nós fomos de excursão, mas também é possível fazer esse passeio por conta própria de carro e acampar dentro do parque num camping.

Se você optar por aluguel de carro recomendamos a empresa Rent Cars, o pagamento pode ser parcelado em reais e não cobra IOF.

É necessário pelo menos um dia inteiro para explorar o parque, mas se tiver mais tempo vale a pena passar uns dias para apreciar com mais calma.

Fizemos várias paradas em mirantes com vistas de tirar o fôlego. Olha só a cor desse lago com essa bela ilha ao fundo! Não é Photoshop, é real!

E próximo ao camping e lanchonete “Los Rapidos” tem essa ponte com outro lago onde é possível ver as trutas de tão cristalina que é a água!

Esse contato incrível com a natureza não tem preço!  Já viajamos para vários lugares interessantes no mundo, mas até agora não consegui encontrar um lugar com paisagens mais bonitas do que as que vimos em Bariloche.

Como fomos na primavera, ainda haviam resquícios de neve, mas as cores da natureza estavam no seu auge, o contraste é incrível, difícil de descrever tamanha beleza.


Procurando por hospedagem em Bariloche? Veja nosso post sobre o Hotel Tirol!


O almoço é no restaurante dentro do parque chamado “Pampa Linda”, trecho mais próximo do “gran finale” que é o Cerro Tronador. Achei a refeição cara e bem simples, mas estávamos famintos e sem outras opções.

Após a parada do almoço finalmente vamos conhecer o Cerro Tronador!

Ele é  um vulcão que não está mais em atividade, com 3.478m de altura, localizado na parte sul da Cordilheira dos Andes, faz fronteira entre o Chile e a Argentina.

Ele se chama “tronador” porque faz um barulho semelhante ao de um trovão quando acontecem os deslizamento do gelo.

Os guias pedem para que todos façam silencio para podermos escutar esses momentos, pudemos presenciar um de seus trovões enquanto apreciávamos a paisagem.

No local também há o “Ventisquero Negro”, que é uma geleira escura, nunca havia visto nada parecido. Ele é formado por terra, pedras e gelo.

Como fomos na primavera, boa parte do gelo do Cerro Tronador havia derretido e descido no lago que se forma abaixo dele.

Esse desgelo glacial dá uma cor incrível no lago, um tom de verde que eu nunca havia visto, coisa mais linda ever! Mais uma vez digo não é Photoshop, é real!

Essa é uma daquelas paisagens que vou guardar para sempre e que recomendo que você tente vê-la ao menos uma vez na vida. ❤

É possível reservar online com antecedência a excursão para o Cerro Tronador pela civitatis, principalmente na alta temporada (inverno) é recomendado agendar antes.

            


PASSEIOS EM BARILOCHE

É possível agendar a maioria dos passeios com antecedência pela civitatis, principalmente na alta temporada (inverno) é recomendado agendar antes. Algumas atividades dessa lista são feitas somente no verão (rafiting, caiaque e algumas trilhas).


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Experiência, produção e degustação de chocolate no ChocoMuseo em Cusco (Peru)

Nossa viagem ao Peru foi repleta de experiências gastronômicas memoráveis! Já contamos aqui sobre a experiência com café, a aula de culinária que fizemos ceviche, o restaurante do masterchef Gastón Acurio e o restaurante Rosa Nautica.

Hoje vamos mostrar uma divertida e deliciosa experiência com chocolate no ChocoMuseo em Cusco.

O ChocoMuseo é bem amplo. Tem experiências variadas com chocolate, grupos com várias pessoas e privados que podem ser agendados no site. Também tem uma lojinha e uma cafeteria.

Nossa visita foi guiada pela Antonieta, uma simpática funcionária do museu, que falava um pouco de português, o que facilitou ainda mais a comunicação durante a experiência.

Primeiro ela nos apresentou sobre o cultivo do cacau, suas características, variedades , história e os maiores produtores no mundo. Falou também sobre a torra e o preparo.

Um fato muito interessante que desconhecíamos, é que se o cacau for cultivado perto de outra plantação de alguma fruta, ele pega o sabor automaticamente! Experimentamos alguns e o que mais chamou a atenção é o que é cultivado perto de bananeiras tem um gosto bem presente da banana, naturalmente no chocolate!

Depois dessa bela introdução ao mundo do cacau, vem a hora da aula prática. Fomos à uma sala separada do museu para aprender a preparar o nosso próprio chocolate.

Primeiro ela nos mostra como fazer a torra do grão e moer no pilão para fazer um chocolate quente. Nessa hora ela conta a origem do chocolate quente e diz que um dos segredos que as civilizações incas /pré-incas utilizavam para um bom chocolate quente é uma gota de sangue na receita!!!

E ela fala bem sério e vem com uma faca perguntando quem vai ser o voluntário, que é só um cortezinho na língua, nem doí. Ela falou muito sério, ai me voluntariei. Ela foi se aproximando com a faca, encostou na minha língua e depois tirou e disse que era brincadeira, poderíamos fazer sem o sangue…. Ufa!!! Foi por pouco! Fiquei muito tensa! rs (e o Leo nem aí, só tirando foto!)

O Leo conseguiu se sair melhor do desafio de moer o cacau deixando ele bem com a textura em pó, com isso ganhou um “regalo” (presente):

Depois preparamos o chocolate, eu escolhi meio amargo e o Leo ao leite, para fazer nossos bombons.

Havia à nossa disposição os mais variados recheios para usar a criatividade, desde os tradicionais à até coca em pó e quinoa para colocar no bombom!

Cada um fez a sua forminha com recheios variados e fazendo várias misturas entre eles. Haja criatividade para completar a forma!

E enquanto preparávamos a Antonieta tirou algumas fotos nossas, ficou bem divertida a sequencia:

Nossos bombons foram para o freezer e enquanto fazíamos a experiência com café, eles ficaram prontos e nos foram entregues no Museu do Café.

O ChocoMuseo nos proporcionou uma tarde muito divertida. Teve o aprendizado histórico, prático e deliciosas degustações. Agradeço muito ao Oscar e a Antonieta pela experiência proporcionada.

É um passeio para deixar o seu roteiro á Cusco mais leve e divertido, sair da rotina. Entre as ruínas próximas de Cusco e o Valle Sagrado, foi importante para nós encaixar uma atividade como essa.

No site tem opções de aulas rápidas  à experiências mais detalhadas como essa que nós fizemos.

Pouquíssimas pessoas conhecem esse museu quando vão à Cusco e para nós valeu muito a pena a visita, recomendo!


ChocoMuseo


*Agradecemos o ChocoMuseo pela parceria. As opiniões expressadas aqui são sinceras e baseiam na nossa experiência.


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Onde comer em Lima (Peru): La Rosa Nautica, o restaurante mais impressionante

 Viajo de mochilão, mas não abro mão de experiências gastronômicas enriquecedoras por onde passamos, acho que vale a pena investir. Por esse estilo peculiar das nossas viagens, nos chamam de “mochileiros de bistrô”.

A culinária peruana é uma das melhores e mais saborosas do mundo. Ir à Lima é aproveitar para se deliciar com tudo que essa culinária tem à oferecer.

Para isso, escolhi iniciar a nossa viagem no Restaurante Rosa Náutica em Lima. Sua localização por si só já é um espetáculo, ele fica numa falésia no meio do mar. Todo seu entorno é lindo para apreciar e tirar ótimas fotos.

Para garantir nosso almoço, fiz uma reserva pelo email reservas@larosanautica.com porque como a maioria dos restaurantes bons de Lima, as mesas são bem disputadas.

Mas eis que o nosso voo atrasou 2 horas, pois houve um problema mecânico no avião pouco antes da decolagem. Com isso, perdemos a reserva.

Mas mesmo assim arriscamos ir lá tentar a sorte. Ficamos na lista de espera, enquanto isso tomamos um drink no bar, que fica junto ao restaurante. Aproveitei para experimentar o Pisco Sour peruano pela primeira vez.

No caminho para o restaurante várias lojinhas e pontos interessantes para tirar fotos.

Pouco mais de 30 minutos de espera conseguimos a nossa mesa com vista para o mar, do jeito que eu havia planejado.

Optamos pelo menu degustação em 9 tempos: 3 entradas, 3 pratos principais e 3 sobremesas, conforme o cardápio abaixo. As porções são pequenas, então da para experimentar um pouco de tudo, na quantidade certa.

Entradas

  • Causa de papa amarilla al ají, Con tartar de atún rojo al ciboullet en salsa de ajíes ahumados
  • Ensalada de lajas de pulpo revuelto, Con yucas tostadas al perol en salsa de olivas de botija
  • Ceviche clásico de pescado, Con cebollas de rabo y pica pica de ajíes en crema acevichada

Prato Principal

  • Medallón de lomo de res, Cocido a la sartén a fuego fuerte en saltado a la criolla
  • Langostino gigante, En picante de ajíes sobre tacu tacu de pallares sureños y criolla
  • Corvina asada a la plancha,Con papas doradas en salsa de poros estofados

Sobremesa

  • Antigua ponderación, Con manjar de yemas a la vainilla y fresas frescas Tartita quebrada de chocolate,
  • Con mousse de lúcuma y enrejado de bitter.
  • Mousse de chocolate crocante, Con coulis de frutos rojos.

Cada etapa é servida em um prato triplo com um pouco de cada uma das três opções.

Na entrada meu favorito foi o ceviche, estava aguardando muito a oportunidade de saborear um autentico ceviche peruano em Lima. Também na entrada, comi polvo pela primeira vez  e adorei. Depois experimentei novamente em Cusco no Restaurante Cicciolina e na cidade onde eu moro no Festival Peruano do Mercure.

No prato principal gostei muito do Lomo Salteado (outro clássico) e da Lagosta, ambos muito saborosos e harmonizando bem com os seus acompanhamentos.

As sobremesas foram espetaculares, difícil eleger uma preferida, com tantos sabores marcantes.

Sempre quis experimentar um menu em tempos como esse. Minha primeira opção foi tentar uma reserva no bistrô do masterchef Gaston Acurio “Astrid & Gaston”, mas o preço lá era 294 soles por pessoa sem vinho e 474 soles com vinho!

No Rosa Nautica a experiência custa 160 soles por pessoa, apesar de caro, achei um pouco mais acessível, levando em consideração que além da comida há todo o ambiente que o restaurante oferece.

A refeição foi uma bela introdução aos sabores peruanos que iríamos experimentar durante toda a viagem.

Como ficamos bastante tempo no restaurante, foi possível ver o por do sol, nessa visão privilegiada da janela da nossa mesa:

Almoçar no restaurante Rosa Nautica, não é apenas uma refeição, é uma experiência. Seja pela paisagem, pelos sabores, pelo ambiente. Tem coisas que realmente valem a pena investir!

La Rosa Náutica

  • Endereço: Espigón Miraflores, Lima 18, Circuito de Playas, Miraflores, Peru
  • Telefone: +51 1 4450149
  • Funcionamento: Todos os dias das 12h00 as 00h00
  • Reservas: reservas@larosanautica.com

    


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Nossa experiência infeliz de voar no trecho Lima-Cusco com a low cost “Star Peru”

A leitora Bruna me perguntou nos comentários do post “Como comprar uma passagem barata de Lima para Cusco” sobre como foi a nossa experiência em voar com a Star Peru e não pude deixar de relatar o que houve conosco.

Demorei alguns meses para escrever esse post, porque tem alguns “traumas” que precisam passar, para depois você olhar para trás e poder rir de tudo que aconteceu, poder contar essa história em tom de piada para os amigos. O prejuízo já passou, então fica a experiência.

A Star Peru sem dúvidas foi a melhor economia para a passagem para o trecho Lima-Cusco, pois o trecho São Paulo-Lima pegamos com milhas.

Mas como toda companhia low cost, tudo pode acontecer e conosco infelizmente não deu certo. Alguns amigos nossos já voaram com essa companhia e saíram ilesos da experiência, é uma loteria.

Na ida foi sensacional! Tudo certinho, sem nenhum problema, nenhum minuto de atraso. Estava sendo realmente um excelente custo beneficio.

Mas na volta… Chegamos às 6h no aeroporto de Cusco para um voo as 8h. Quando abriu o check-in da Star Peru as 7h nos falaram que nosso voo foi cancelado e que tinham mandado um email avisando (esse email nunca chegou).

Para resolver nossa situação nos colocaram, sem nenhum custo, num voo da low cost Peruvian as 9h30. Até ai tudo bem, ainda dava tempo de pegar nosso voo para São Paulo.

Mas eis que esse voo atrasou muito e embarcamos já era mais de 10h40! O voo do trecho Cusco-Lima demora em média 1h.

Com isso perdemos o horário do check-in do nosso voo da LATAM para a volta à São Paulo, que sairia 12h30. Ficamos “presos” no aeroporto de Lima, tentando encontrar uma solução.

Foram longas 5 horas tentando resolver essa questão no aeroporto de Lima no guichê da Star Peru. Primeiro não queriam nos dar nada, só dizer um “sinto muito, cada um com os seus problemas”.

Havia um grupo de europeus também com voo cancelado. Eles iriam para a região de Pisco e a Star Peru queria dar a opção de acordo de pagar um ônibus e transfer para a rodoviária. Na hora de assinar o contrato, eles rasgaram e disseram apenas “F…&#@%u” e foram embora.

Nós não podíamos abrir mão do nosso acordo pois precisávamos da assistência negociada, mas a atitude deles serviu como uma “pequena vingança” em nome de todos os turistas lesados pela empresa! rs

Depois de muito desgaste conseguimos que eles nos dessem hotel em Lima, alimentação, transfer ida-volta  aeroporto/hotel e reembolso da passagem de ida e volta que compramos na Star Peru. Tudo isso mediante à assinar um contrato assegurando o acordo, deixando claro que não poderíamos processá-los.

Mas tivemos que comprar uma passagem para São Paulo no voo do dia seguinte pela LATAM arcando com esse custo, que foi bem alto.

A atendente do guichê da LATAM inclusive foi super legal conosco, dando a dica de em vez de comprar só a volta, comprar uma passagem de ida e volta, que saia 100 dólares mais barato! Para quem já está ferrado, qualquer economia está valendo.

No final o barato saiu caro… Vendo a situação agora recomendo as low cost para Cusco, com muitas ressalvas.

Colocaria no mínimo umas 10h de diferença entre os voos ou 1 dia. Para que se algo desse errado pudesse ter margem para resolver a questão, sem perder o outro voo.

Se houver uma boa promoção de voo abrangendo todos os trechos com a LATAM ou a Avianca, é muito mais confiável comprar tudo com eles, pois num caso de atraso é mais garantido resolver com uma companhia aérea maior.

Ficou pra mim o perrengue e a lição. Não vou deixar de usar os serviços de companhias Low Cost, elas inclusive estão nos meus planos na Europa e no Sudeste Asiático, mas é preciso ter muito cuidado e uma boa margem de horas para um “plano b”.


E você já passou por uma situação como essa? Conte nos comentários!

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O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!Gostaria de saber o que fazer em Cunha-SP num roteiro de 2 dias (fim de semana)? Hoje vou dar várias dicas para explorar essa cidadezinha, que é uma das que eu mais gosto no interior de São Paulo. Ela conta com atrações das mais variadas.

Não existe melhor época para visitar a cidade pois tem atrativos o ano todo. Faz aquele friozinho gostoso no inverno e é bem mais simples e barata que Campos do Jordão, por exemplo. No verão tem várias cachoeiras e está pertinho das praias de Paraty-RJ.

Cunha fica há 225 km de São Paulo e 135 km de São José dos Campos. O acesso é pela via Dutra (BR 116) e na altura de Guaratinguetá pega a rodovia BR-459.

O que não falta na cidade são opções para quem curte ecoturismo: trilhas, cachoeiras e belas paisagens.

Nesse post vou falar sobre algumas atrações interessantes para incluir na sua lista quando for à Cunha. É possível realizar esse roteiro em um fim de semana na cidade.


O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)


O Lavandário

O Lavandário é uma atração que a cada dia fica mais famosa, já apareceu até na novela da Globo “Haja coração” e é um ótimo cenário para ensaios fotográficos.

Você não precisa ir à Provence (França) para ver esses belos campos de lavandas, é um privilégio tê-lo com fácil acesso no interior de São Paulo, há poucos quilometro do centro de Cunha.

O lugar é lindo, as fotos vão ficar ótimas e ainda dá para comprar diversos produtos feitos com lavanda.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Pedra da Macela

Uma das trilhas mais famosas da região! Para chegar é necessário pegar uma estrada não pavimentada e é recomendado ir de carro até o estacionamento que dá inicio à trilha.

Não paga nada para entrar, o percurso é de aproximadamente 2km de subida bem íngreme, bom para iniciantes.

Vale muito a pena assistir o nascer e o por do sol lá em cima, é um espetáculo à parte!

Algumas pessoas fazem camping selvagem na pedra, é necessário levar tudo porque não há nenhuma estrutura. Nós fizemos o camping e a trilha, foi uma experiência sensacional!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Cervejaria Wolkenburg

Na mesma estrada que vai para a Pedra da Macela há uma bifurcação que leva à Cervejaria Wolkenburg.

Ela funciona no fim de semana e nos feriados, conta com diversos tipos de saborosas cervejas artesanais. Há degustação grátis no local.

Também há cenários lindos na propriedade para tirar fotos.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Ateliês de Cerâmica

Há diversos ateliês e oficinas de cerâmica na cidade, a arte em cerâmica é uma das principais atrações na região.

Nós visitamos o “Atelier de Cerâmica Suenaga & Jardineiro”,  tivemos a oportunidade em uma de nossas visitas à cidade de ver a cerimônia de abertura de um dos fornos, é incrível!

Os trabalhos são muito detalhados e delicados, é possível comprar as peças no local.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Cachoeiras

A cidade tem várias cachoeiras para se refrescar no verão. Não esqueça de levar roupa para banho! esqueci nas duas vezes que fui na cidade e tive que improvisar

A Cachoeira do Pimenta é a mais conhecida e tem o acesso bem sinalizado. É possível caminhar por trilhas ao redor dela.

Fomos também na Cachoeira do Jericó, que fica bem adentro da zona rural da cidade. No dia que fomos não tinha mais ninguém além do nosso grupo! Confira mais informações sobre essas e outras cachoeiras do município.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Trilhas

A zona rural de Cunha é repleta de belas paisagens, o que não faltam são trilhas entre as fazendas e sítios. É uma ótima oportunidade de curtir a natureza e o clima bucólico.

Nas fotos abaixo tem um dos lugares que exploramos perto do sitio de um amigo.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Fazenda Aracatu

A Fazenda Aracatu é lugar bem agradável, próximo ao Lavandário, para tomar um café com delicias da roça.

Eles produzem queijos e sorvetes artesanais com leite da vaca jersey, que tem uma qualidade superior. Vale a visita.


Paraty-RJ

Com a inauguração da estrada Cunha-Paraty o percurso ficou bem mais rápido e fácil.

Alguns trechos da estrada ainda deixam a desejar no quesito segurança, é bom ir bem atento, principalmente no ultimo trecho de estrada antes de Paraty. É uma rodovia estadual do RJ que em algumas curvas passa somente um carro.

No dia que fomos fazia muito frio pela manhã em Cunha, tínhamos a intenção de apenas conhecer o centro histórico de Paraty. Chegando lá o maior sol e calor, perfeito para praia! e mais uma vez esqueci de levar roupa de praia e tive que comprar as pressas

Em um bate-volta à Paraty, foi possível curtir um passeio de barco pelas praias e ilhas. Também faz parte do roteiro passear no centro histórico da cidade, pelas suas belas ruas de pedra.

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)! O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


Onde se hospedar em Cunha

Foto: Booking.com – Pousada Antigo Caminho Do Ouro

Abaixo vou listar algumas sugestões de pousadas para o seu fim de semana em Cunha-SP:


Empresas de Cunha-SP: se quiserem uma resenha do seu estabelecimento no blog ou uma citação nesse post, mande um email para junypelomundo@hotmail.com com a sua proposta, só indicamos lugares que conhecemos.


Índice de posts sobre Cunha-SP

O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


E essas foram as nossas dicas.

Acha que faltou alguma atração no roteiro?

Conte-nos nos comentários.


       O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!


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O que fazer em Cunha-SP: roteiro de 2 dias (fim de semana)!

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Conheça o curso livre de Massas & Risotos da Tratto Atelier em São José dos Campos-SP

Um dos assuntos mais comentados aqui no blog, além de viagens é gastronomia. Quem nos acompanha sabe que em todas as viagens gostamos de conhecer a culinária local, seja indo num bom restaurante ou fazendo alguma aula de culinária.

Em Cusco fizemos uma aula de culinária para aprender a fazer ceviche, em Buenos Aires aprendemos a fazer empanadas e montar alfajores, em Santiago experimentamos um jantar com moradores locais com comidas típicas da região de Chiloé.

Mas e quando não estamos viajando? Buscando alternativas para isso, temos procurado conhecer mais atrações do cenário gastronômico da cidade que moramos, São José dos Campos, que fica no interior de São Paulo.


TRATTO Atelier

A cidade conta com bons restaurantes (muito mais do que atrações turísticas! Fato! rs),  pesquisando mais a fundo encontramos o “Tratto Atelier” que oferece diversos cursos de gastronomia, dos mais variados assuntos.

O que mais chamou nossa atenção foi o de “Massas frescas e Risotos”. Nós adoramos a culinária italiana, mas conhecemos muito poucos sobre as técnicas de preparo.

E tenho que contar para vocês, o Leo várias vezes já tentou fazer risoto em casa, mas ele nunca acerta no ponto do arroz, é sempre um desastre! Ele, muito mais do que eu, precisava fazer essa aula! rs

Esse curso é ministrado pelo chef André Palandi, que tem um extenso currículo na área, já deu aulas na Univap e na graduação do SENAC, já trabalhou em restaurantes renomados como o D.O.M. do Alex Atala. Tem muita experiência e muito à nos ensinar.

A Tratto Atelier foi fundada em 2012,  a escola conta com cursos livres e sequencias, também oferece serviços especiais de buffet a domicílio.


O curso – Massas & Risotos

O curso que escolhemos é feito num único dia, das 18h30 as 22h30, podendo se estender até um pouco mais tarde, dependendo das receitas preparadas pelos alunos. São no máximo 10 pessoas por turma.

Pegamos nosso avental e a apostila e começamos a nossa introdução ao incrível mundo das Massas e Risotos!

Primeiro o chef faz uma introdução aos assuntos que serão abordados no curso e explica como faz o preparo do molho vermelho.

Depois passamos para o preparo da base do risoto, existem muitas técnicas e segredos que não fazíamos ideia e que com certeza eram os motivos das tentativas do Leo nunca darem certo.

Uma das coisas que mais nos chamou a atenção nesse processo é o fato de que a base do risoto depois de pronta pode e deve esfriar, enquanto você começa a preparar o recheio. Pode inclusive colocar ela num prato e deixar um pouquinho no congelador! Nunca imaginei que pudesse fazer isso!

Enquanto a massa do risoto descansa na geladeira e um aluno vai mexendo o recheio em uma panela, o chef nos mostra como faz o molho bechamel na prática. Bechamel é o nome correto do popular “molho branco”.

Após o preparo do molho, começa a incrível arte da massa fresca. Fiquei impressionada com o processo e o resultado. Embora seja um pouco trabalhoso, o resultado faz valer a pena.

Enquanto a nossa massa fresca cozinha, o risoto é finalizado e podemos experimentar essa obra prima. Foi feito um risoto de linguiça na cerveja preta. O chef mostra maneiras para fazer a apresentação do prato e o resultado é esse (uma delicia!):

A aula embora dure muitas horas, passa bem rápido! Porque além das dicas  interessantíssimas, o chef tem muito bom humor, tem várias sacadas engraçadas durante as lições. Em nenhum momento fica monótono.

E não para por ai, o chef finaliza a massa fresca com cogumelos Paris na frigideira, uma receita bem prática e o resultado também é espetacular (e muito gostoso!):

Depois disso termina a parte teórica e é hora de colocar a mão na massa, literalmente! Nos dividimos em duplas e cada um escolheu uma massa ou risoto para preparar individualmente.

O chef gosta de dar dicas praticas, coisas que vão nos ajudar no dia-a-dia, cozinha descomplicada. Não precisa ser difícil para ser gostoso.

Nessa hora  tivemos que colocar em pratica tudo que foi aprendido e pedir socorro do chef e da sua assistente, Layla, em caso de dúvida ou algo que não esteja dando certo.

Eu e o Leo escolhemos fazer risoto. Nos dividimos no preparo da base e do recheio, escolhemos a receita do “Brasileirinho”, que tem como principais ingredientes carne seca e abóbora.

Seguimos todos os passos, sempre nos revezando no preparo. No final cada um vez a sua montagem do prato. O meu foi uma versão bem clássica. O do Leo, como ele mesmo descreveu, pelo fato da receita se chamar brasileirinho, ele tentou montar algo que lembrasse “Carmen Miranda e os seus adornos”, ficou bem mais diferente e ousado.

O sabor  nos surpreendeu, foi de longe o melhor risoto que já fizemos! Arroz no ponto certo, recheio saboroso, tudo certo.

Ficamos tensos quando o chef experimentou e nos deu o feedback. A única coisa que ele apontou para melhorarmos da próxima vez é que havia muito recheio, temos que nos atentar para diminuir a quantidade, equilibrar melhor.

E mesmo depois de um longo dia de trabalho, tivemos horas muito preciosas e divertidas nesse curso, que nos trarão benefícios por muitos e muitos anos, agora que aprendemos a fazer as massas e risotos corretamente. A experiência vale o investimento (R$ 20 de matricula + R$ 250,00 do curso).

Adorei o curso e já me interessei em voltar ao Tratto Atelier para o curso de Low Carb, Harmonização de Cervejas Artesanais e de Temakis Variados. Além desses também há de culinária vegana, hamburguers artesanais, bolos decorados, mini chefs, etc. Tem para todos os gostos!

E essa foi a nossa dica de hoje, já que não podemos viajar o ano inteiro, temos que buscar alternativas interessantes de atividades em nossa própria cidade.


TRATTO Atelier




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* Fizemos a aula através de parceria com a Tratto Atelier,  mas as opiniões expressadas aqui são sinceras sobre a nossa experiência.

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A torre mais alta da América Latina: Sky Costanera! (Santiago, Chile)

Uma das melhores maneiras de se ter uma visão panorâmica de uma cidade, da paisagem formada pela mistura de seus arranha-céus e da sua formação geológica, é vê-la do alto.

Para isso, a maioria das capitais no mundo oferece passeios em observatórios, onde é possível ver toda a sua “skyline” (linha do horizonte).

Em Nova York, por exemplo, temos o Top of the Rock e o Empire State, que oferecem esse tipo de experiência e são referencias no assunto. Na América Latina, até alguns anos atrás, não havia nenhum observatório de destaque mundial.

Em 2015 foi inaugurado no Chile o observatório  “Sky Costanera” com 300 metros de altura e uma visão de 360 graus de Santiago, com seus prédios rodeados pela belíssima Cordilheira dos Andes.

Quando fui em Santiago pela primeira vez em 2013, o Shopping Costanera já estava funcionando, mas o observatório ainda estava sendo construído.

Em 2017 pude voltar a cidade e essa era uma atração que eu não poderia deixar de conferir, afinal é a vista mais alta da América Latina!

Chegamos facilmente ao local pegando um Uber. Em Santiago também funciona o aplicativo Cabify.

A bilheteria fica no andar térreo do Shopping, ainda não há venda de ingressos on line.  No dia que fomos não havia fila e nosso grupo subiu rapidamente. O elevador nos leva até o andar número 61. Estando lá, é possível subir escadas até o andar 62.

Fomos com os nossos amigos, num grupo de 4 pessoas. Nossa guia foi a Daiana, que é brasileira,  tivemos a oportunidade de fazer o tour em Português. É possível fazer o tour em Inglês e Espanhol também.

Além de explicar tudo sobre o Sky Costanera, ela nos deu diversas dicas turísticas valiosas sobre Santiago. Foi uma visita guiada bem completa, ela tirou todas as nossas dúvidas.

O observatório é impressionante, não perde em nada para os de Nova York. A vista da cidade com as cordilheiras é impressionante.

Na imagem abaixo há um comparativo das torres mais altas do mundo, o Sky Costanera fica em 5º lugar!

É importante se atentar para a previsão do tempo quando planejar subir ao Sky Costanera. Iríamos dois dias antes, mas o tempo ficou bem nublado, não seria possível ver quase nada.

No dia que fomos, o tempo ainda estava um pouco afetado, mas deu para ver quase toda a paisagem. Como era o nosso ultimo dia na cidade, não havia outra escolha.

Fomos no verão, então as cordilheiras estavam sem neve. No inverno a paisagem deve ficar ainda mais bonita (Preciso voltar para conferir!).

O observatório é aberto até as 22h. Dá para ir ver o por do sol e também a cidade toda iluminada a noite.

Há placas mostrando a direção de cada bairro da cidade e suas principais atrações. Da para ver o Cerro San Cristobal e funicular. Há placas também indicando a direção do Cajón del Maipo.

Olha que sensacional essa foto que a Daiana tirou! Dá para se ter uma ideia da altura que o prédio está.

Foi um dos passeios mais interessantes que fizemos durante a viagem. Quero voltar no inverno para ver as cordilheiras branquinhas no horário do por do sol.

Após a visita você pode aproveitar as atrações do Shopping Costanera: Hard Rock Café, loja do Lego, Forever 21, H&M, Falabella, Supermercado Jumbo, praça de alimentação, etc.

Subir ao Sky Costanera vai além de observar a paisagem, é ter uma aula sobre a história de Santiago e a maneira como a cidade é constituída, conhecer as particularidades de cada bairro.

SKY COSTANERA

Endereço: Andrés Bello 2425, Providencia (dentro do Shopping Costanera)

Funcionamento:

  • Segunda a Domingo (Inclui feriados) 10:00 Hrs a 22:00Hrs
  • Ultima subida do elevador: 21:00Hrs

Ingressos:

  • Criança (4-12) $ 7.000 pesos chilenos (aproximadamente 35 reais)
  • Adulto (13-64) $ 10.000 pesos chilenos (aproximadamente 50 reais)
  • Idoso (65+) $ 7.000 pesos chilenos (aproximadamente 35 reais)
  • Estudante  $ 7.000 pesos chilenos (aproximadamente 35 reais)
  • Fast Pass $ 14.000 pesos chilenos (aproximadamente 70 reais)

 


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O tour foi uma cortesia do Sky Costanera, porém todas as opiniões expressadas aqui são próprias e imparciais.

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O que fazer em Campos do Jordão-SP: Parque Amantikir – Jardins que falam

Campos do Jordão é a cidade mais charmosa e conhecida da região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira.

A cidade é conhecida como a “Suíça Brasileira” e no inverno, visitá-la é ainda mais especial pelas baixas temperaturas, somadas à sua arquitetura europeia e a badalação.

Ano passado, em uma de nossas visitas à cidade para uma festa, daria tempo de visitar uma atração. Olhei no Tripadvisor e escolhi a numero 1: Parque Amantikir!

Mesmo morando perto e indo várias vezes na cidade, confesso que ainda não havia ouvido falar desse parque. Mas as avaliações e fotos no Tripadvisor eram muito boas, então pagamos pra ver.

Sobre o parque

Para entrar no parque o ingresso é 40 reais a inteira e 20 reais a meia. Quando fomos não aceitava cartão, somente dinheiro.

Porque esse nome exótico? Amantikir? Essa palavra significa “Serra que chora”. Existe uma lenda de um princesa guerreira do povo Tupi que originou esse nome, você pode ler a lenda na integra aqui.

Para chegar usamos o GPS a partir do portal de entrada da cidade, fica bem perto, antes da área do Capivari. O endereço é Rodovia Campos do Jordão, 215.

O parque é maior do que eu imaginava! São 26 jardins com 700 espécies de plantas ao longo dos 60.000 m².

Fotos normais de turistas são permitidas. Mas se você quiser fazer um ensaio fotográfico com fotografo profissional, precisa de autorização do parque e há uma taxa a ser paga.

Os jardins

Na entrada recebemos um mapa que mostra onde fica cada jardim temático: tem labirinto, jardim japonês, chinês, inglês, francês, austríaco e etc. Da para acessar esse mapa aqui.

Logo no inicio do trajeto há um mirante com uma bela vista, ótimo para fotos.

Há desde espécies de flores comuns até as mais exóticas, algumas eu nunca tinha visto.

Durante todo o trajeto há bancos onde você pode sentar e apreciar, sentir a natureza, descansar um pouco da caminhada.

Também há uma cafeteria no meio do parque, onde é possível parar para pedir uma bebida enquanto descansa e aprecia a vista. Não me lembro de ter visto se vende comida, mas no dia que fomos bebemos água e tinha um grupo bebendo cerveja, senão me engano.

Um dos pontos altos do passeio são o labirinto clássico e o labirinto de grama. O clássico dá para entrar e “se perder” por ele, parece coisa de cinema. São muito lindos.

Passear por esses jardins, sentir o aroma das flores, fugir um pouco do urbano e se envolver com a natureza, fazem desse passeio um momento muito especial.

Quando for a Campos do Jordão sugiro que esse passeio esteja no topo da sua lista de atrações, pois vale muito a pena.

Amantikir Jardins

  • Endereço: Rodovia Campos do Jordão, 215 – Gavião Gonzaga, Campos do Jordão – SP, 12460-000
  • Funcionamento:  08:30–17:00
  • Estacionamento: Gratuito, na frente do parque (mas são poucas vagas)
  • Site: http://www.parqueamantikir.com.br/
  • Ingresso: 40 reais (inteira) e 20 reais (meia) – Atenção, eles só aceitam dinheiro na bilheteira, não passa cartão.


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